imagem de um jogo de video game representando o customer success no jogo e na vida
Cases de Sucesso de eventos | 6 minutos de leitura

Customer Success: suporte na vida, no jogo e no trabalho

Entenda a trajetória do nosso Customer Success em seu processo de descoberta profissional


Oi, pessoal que está lendo essas palavras que saíram da minha cabeça. Agradeço pela curiosidade de saber o que esse menino tem a dizer sobre ser suporte nos jogos e no trabalho. Espero também não ser demasiado monótono, então escuta essa música aqui enquanto lê as próximas palavras, aposto que vai ajudar um pouco.
Minha ideia nesse artigo é dividir um pouco da experiência de como foi compreender a minha preparação para atender bem os clientes da mobLee de uma maneira não convencional. Meu intuito é compartilhar a realidade de alguém que mesmo nunca se imaginando trabalhar com atendimento ao cliente, acabou se apaixonando pela área, porque, na verdade, era isso o que fazia de melhor e o que mais o recompensava em momentos desconexos com o mercado de trabalho.

Motivação

Me propus a falar sobre esse tópico, porque assim como eu, talvez você nem imagine que tem tudo para trabalhar no atendimento ao cliente. Me proponho nas próximas palavras a despertar a reflexão sobre seu perfil profissional, pois bastou uma pessoinha iluminada um dia virar pra mim e dizer: “Cara, você tem tudo para trabalhar na área de Customer Success da empresa que trabalho”. E mesmo não entendendo de primeira, todas as peças foram se encaixando sobre como eu poderia seguir carreira nessa área ao buscar informações sobre essa profissão. Por isso, vou tomar a liberdade de falar um pouco sobre como me descobri nessa área e sobre como fui parar na área de Customer Care no fim.

Perfil

Confesso que não foi fácil identificar qual perfil de profissional eu seria e em qual eu melhor me encaixava. Nunca tive um fit perfeito nas coisas, mas fui surpreendido ao olhar para particularidades do meu modo de vida e perceber que aquilo que formava meu caráter de maneira tão expressiva – a vontade de ajudar e a empatia, poderiam ser um diferencial no mercado de trabalho.

Por muito tempo fui nutrido pela ânsia de procurar em mim por características ligadas à proatividade exacerbada, à inteligência em gestão, à experiência em locais que acertadamente me dariam um currículo perfeito para o mercado de trabalho. Mas como já compartilhei com vocês, eu não cumpria os requisitos e simplesmente não me encaixava. Aquele mundo de empresas juniores e experiências em grandes corporações não eram pra mim, mas eu ao mesmo tempo precisava me achar.

Encontrei-me e construi minha persona profissional num exercício de self awareness que me indicava que mesmo com a falta de experiência no mundo empresarial, eu tinha o que era necessário para atuar no atendimento human to human que as empresas hoje anseiam e priorizam. A empatia, a curiosidade pela comunicação, o altruísmo inerente ao meu caráter, a espontaneidade e desenvoltura na fala e escrita, a vontade de curar e proteger [essa é uma referência nerd], formavam na verdade o meu eu profissional de uma maneira linda e minha.

Mas mesmo compreendendo meu perfil profissional, eu ainda precisava fazer com que as pessoas compreendessem o peso de um profissional sem experiência, mas com muita vontade de atender bem e proporcionar uma experiência maravilhosa aos clientes.

A vaga

Fui para minha entrevista na mobLee com aquilo que carregava comigo de bagagem cultural, pessoal e pouca experiência no atendimento. Gelei quando em minha entrevista a minha atual gestora – oi, digníssima! – me disse que eu tinha cara de que fazia antropologia e não relações internacionais por causa dos meus interesses em comunicação e cultura. No fundo, tive aquela sensação de que deveria ter falado sobre como o meu curso abriu portas para a compreensão de gerenciamento de crises.

Ousei dizer entre alguns tópicos da entrevista que eu costumo ser suporte até mesmo nos jogos e que foi de lá que eu tirei essa gana de ajudar em direção ao sucesso. Naquela época, todos me diriam para nunca falar sobre como eu sou viciado em jogos.

Numa das perguntas sobre o que eu entendia por Customer Success, eu fiz um paralelo entre o papel de suporte no universo dos games e das empresas, exacerbando a importância dessa função no sucesso seja de uma partida ou de uma utilização bem sucedida do produto que comercializamos.

Quando achei que tava tudo acabado, na mesma entrevista eu comentei com ela e minha atual colega de trabalho que eu sou espontâneo e tenho fácil desenvoltura com pessoas por ter mercúrio em aquário, ao invés de dizer que na faculdade eu fiz aulas de oratória. Quem fala uma coisas dessas pelo amor Deus, gente?

Voltei para casa morrendo de medo de nunca trabalhar com aquelas pessoas incríveis, porque na entrevista de fit cultural com meu CTO, Glauco Neves, eu disse pra ele que achava que eu tinha muito a entregar ao time, porque no fundo eu fui suporte a minha vida toda nos jogos e na vida.

Customer Care

E não é que tudo isso tava certo? Essas características do meu perfil profissional se faziam presente em coisas não muito associadas com trabalho. Para não dizer que nunca trabalhei com atendimento ao cliente, eu dei monitorias e participei da organização de alguns eventos em que eu atendi pessoas.
Mas foi no mundo dos jogos que a minha vontade de ajudar aflorou e edificou-se. Sendo sempre no fundo um nerd queer com gostos peculiares e que gostava, de no universo ficcional dos jogos, curar, proteger e ajudar outros personagens e jogadores a brilhar em suas funções. Bastou um clique e um pouco de reflexão para entender que aquela sensação gostosa de ajudar o próximo poderia, ser bem trabalhada e amadurecida, ser o meu diferencial.

Nunca passou pela minha cabeça que a experiência pessoal de ser sacerdote, acólito, sereia que cura, estrela desencarnada que aplica bênçãos, desencarnado que protege os amigos e afoita os inimigos para condenação, eu seria o Customer Success que atende todos os dias pessoas no país inteiro e tenta ajudá-los a ter a melhor experiência como clientes.

Nunca passou pela cabeça, mas faz todo dia muito sentido que no fundo eu estava me preparando para algo na vida através dos jogos, porque até mesmo aqueles posts de ajuda de como passar de fases e jogar melhor serviram de algo no meu trabalho. Pois quando bem utilizadas, não importa a origem das experiências, trazendo consigo bagagem enriquecedora.

Hoje, sou Customer Care responsável pelo engrandecimento de nossa central de ajuda e ao escrever textos de ajuda e guia sobre o produto, sempre direi que a gamificação é um dos meus horizontes.

Sou nerd assumido, gamer compulsivo, suporte nos jogos e no trabalho, e minha paixão é receber do meu cliente um feedback positivo sobre como o ajudei a ultrapassar obstáculos com minhas buffs e curas (de novo referências gamers que nesse caso querem dizer ligações e e-mails de instrução).

Aqui finalizo minhas breves palavras com a sensação de que deixei uma mensagem clara: acredite em si mesmo, descubra-se, aprimore-se e busque em você o profissional que você quer ser. Não ignore suas referências e as use ao seu favor. Quem sabe você num desses jogos já foi um ótimo estrategista capaz de estipular ações e gerenciar grandes exércitos, e isso talvez te torne um líder que muitas empresas por aí adorariam ter no time.

Se você é uma dessas pessoas, venha pra cá fazer parte do nosso time! não ouse desperdiçar horas de Age of Empires 2 achando que era coisa de criança. Curta, comente e compartilhe esse post! Um cheiro e um abraço apertado.

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